29 abril 2024

Minha opinião

O ideal impossível 

Luciano Siqueira 

 

Gosto de ler. Tudo. De preferência o que me vem escrito em papel, na forma de livro ou revista.

Também diariamente leio em meio digital os principais jornais do país, sites noticiosos e opinativos, publicações estrangeiras em versão traduzida.

Mas ando sem paciência com a profusão de anúncios que se superpoem aos textos nos sites.

Tem de tudo: de cosméticos, que nunca usei nem pretendo usar, ofertas imobiliárias, cursos rápidos para influencers, medicamentos, roteiros de viagem, eletrodomésticos.

Vídeos surgem como por uma passo de mágica e, ao menor descuido, já incorporamos ao lap top ou smartphone um aplicativo ou mesmo uma involuntária compra. 

Bem sei que o ideal — a ausência completa de anúncios — é impossível. Rola muito dinheiro com propaganda, que ajuda a rolar fortunas com o consumo e as vendas.

Por isso, pacientemente, aguardo um aplicativo que automaticamente limpe a tela de intrusos e inconvenientes apelos comerciais.

Afinal, desejo apenas seguir leitor aplicado e desinteressado consumidor.

O mundo cabe numa organização de base https://bit.ly/3U5xlMe

No Banco Central pelo rentismo

Roberto Campos Neto e o terrorismo monetário

É papel do Banco Central administrar as expectativas de mercado, mas o que o presidente da instituição faz é o oposto
Luis Nassif/Jornal GGN



É papel do Banco Central administrar as expectativas do mercado. Administrar expectativas significa atuar para acalmar mercados, reduzir volatilidades, trazer a calma. O que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz é o oposto. Diariamente ele procura minimizar as boas notícias, manter o mercado em permanente estados de nervos em relação a dragões de uma inflação que ninguém vê.

Pode ser ignorância. Campos Neto nunca foi reconhecido pelo brilho intelectual. Mais provável é que faça parte da ofensiva bolsonarista para desestabilizar o governo Lula ou, no mínimo, diminuir a possibilidade de vitória em 2026.

Não é normal e o próprio mercado está se dando conta desse terrorismo. Até o jornal Valor Econômico, em geral mais sóbrio, embarcou nessa neurose criada por Campos Neto e deu uma manchete terrorista, atribuindo mudanças do mercado a falas de Gabriel Galípolo – provável sucessor de Campos Neto – em um momento em que as curvas de juros do Brasil espelhavam fielmente as dos Estados Unidos.

Campos Neto vai se desmoralizar por si só. Já há setores bolsonaristas do mercado entendendo que esse terrorismo prejudica a todos. Mas ainda vai fazer muito estrago.

Sem eira nem beira. Será? https://bit.ly/3Ye45TD

No X (ex-Twitter) @lucianoPCdoB

— Antigamente, quando um fato repercutia na opinião pública se dizia "deu na imprensa". — Verdade. Agora se diz "está nas redes sociais". — Novos tempos, amigo.

A vida em espiral https://bit.ly/3Ye45TD

China: indústria automotiva

Por que não há 'excesso de capacidade' no Salão do Automóvel de Pequim?
Global Times


Após um hiato de quase quatro anos, a 2024 (18ª) Exposição Automotiva Internacional de Pequim (Salão do Automóvel de Pequim) começou na quinta-feira. O evento conta com mais de 1.500 empresas expositoras, 278 modelos de novas energias, 117 modelos de estreia mundial e 163 conferências de imprensa, demonstrando as novas tendências de desenvolv imento da indústria automotiva nacional e global da China. Também mostrou ao mundo, da maneira mais vívida, por que a indústria chinesa de veículos movidos a novas energias é líder e o que isso significa para o mundo.

Os visitantes tiveram que esperar mais de 40 minutos na fila antes de seguirem para a entrada principal do salão de exposições. Muitas pessoas fizeram fila para comprar comida no restaurante da exposição. As salas de exposição de algumas montadoras estavam lotadas demais para entrar. Os chefes das "celebridades da Internet" das principais emp resas automobilísticas foram pessoalmente à exposição para competir por popularidade e marketing... Todas essas são manifestações concretas da popularidade do Salão do Automóvel de Pequim deste ano. Neste salão do automóvel em particular, as marcas nacionais da China tornaram-se o esteio e os veículos de novas energias ocuparam o centro das atenções. As pessoas estão cheias de expectativas sobre os novos modelos e tecnologias que as montadoras chinesas irão lançar.

Muitas pessoas notaram que obviamente havia mais estrangeiros neste salão do automóvel, e a atitude dos fabricantes de automóveis estrangeiros também mudou significativamente. BMW, Mercedes-Benz e Audi trouxeram linhas e modelos de expositores de luxo. Executivos de empresas automobilísticas multinacionais não só vieram promover os seus próprios produtos, mas também estudaram cuidadosamente a tecnologia e o design dos veículos chineses de nova energia. Um número considerável de revendedores, fornecedores, meios de comunicação e até proprietários de automóveis estrangeiros compareceram à exposição. Um vídeo de sul-coreanos observando veículos chineses de nova energia se tornou viral na internet. A sociedade chinesa tem uma atitude muito aberta em relação a isto. A abertura sempre foi o lema do Salão do Automóvel de Pequim.

Na era dos veículos a combustível tradicionais, a indústria automobilística da China geralmente desempenhou o papel de apanhadora, mas nunca abandonou os seus esforços para desenvolver marcas e inovações independentes. Baseando-se na acumulação tecnológica obtida ao longo de anos de exploração e nas enormes vantagens da capacidade de produção moderna da China, nos dividendos dos engenheiros e no mercado interno, as empresas automóveis chinesas ganharam uma vantagem na histórica oportunidade de transformação automóvel de combustível para nova energia. Em 2023, as exportações de automóveis da China ultrapassaram o Japão pela primeira vez e ficaram em primeiro lugar no mundo. No primeiro trimestre de 2024, a China exportou 1,3 milhões de veículos, um aumento anual de 33,2%, dando continuidade a esta dinâmica.

O padrão da indústria automobilística global não sofreu grandes mudanças durante muitos anos, e a força motriz fundamental para esta mudança é a revolução tecnológica. Isto é uma coisa normal, mas pôs à prova os nervos excessivamente sensíveis de algumas pessoas no Ocidente. No entanto, não houve nada do "excesso de capacidade", da "demanda enfraquecida" e da "saída da China" que eles esperavam para o Salão do Automóvel de Pequim, nem de "empresas automobilísticas chinesas espremendo empresas automobilísticas estrangeiras". O que as pessoas podem ver é que estão aprendendo com os pontos fortes uns dos outros para alcançar uma cooperação vantajosa para todos. Estão a exaltar a “excesso de capacidade” dos veículos movidos a novas energias na China e a criar uma narrativa ligada a valores e hegemonismo, numa tentativa de conter e estabelecer limites ao desenvolvimento industrial da China. O seu objectivo fundamental é utilizar políticas de protecção comercial e ofensivas da opinião pública para perturbar a dinâmica da indústria chinesa de veículos movidos a novas energias.

Por que o Salão do Automóvel de Pequim é tão popular? Devido à procura do mercado global, especialmente ao elevado interesse e entusiasmo pelos avanços tecnológicos em veículos de novas energias. De acordo com cálculos da Agência Internacional de Energia, para atingir o objetivo da neutralidade carbónica, as vendas globais de veículos de novas energias precisam de atingir aproximadamente 45 milhões de unidades até 2030, 4,5 vezes mais do que em 2022. Isto mostra que a procura global é real e não existe “excesso de capacidade”. A revolução da energia verde pode estimular uma série de remodelações industriais e a concorrência no mercado é cruel, mas não é de forma alguma o tipo de competição de vida ou morte que algumas pessoas no Ocidente têm em mente.  

As empresas chinesas não têm medo da concorrência, mas a concorrência deve ser justa e justa. As empresas chinesas de veículos de novas energias desempenham o papel de colaboradores industriais e concorrentes saudáveis, o que não só beneficia os consumidores, mas também beneficia o grande número de países em desenvolvimento, co mpensando assim o desenvolvimento global insuficiente e desequilibrado da capacidade de produção verde de alta qualidade, e, ao mesmo tempo, encorajar as empresas automóveis mais tradicionais a investir mais energia e recursos na transformação verde. Neste sentido, a abordagem certa para o mundo é trabalhar em conjunto para aproveitar as oportunidades trazidas pelo desenvolvimento das indústrias verdes.

Um mundo em transe https://bit.ly/3Ye45TD

Cida Pedrosa destaca 60 anos da posse de Dom Helder


O ‘Vatican News’, órgão da Santa Sé, com uma média de dez milhões de visitantes por dia, destaca iniciativa da vereadora Cida Pedrosa (PCdoB-Recife), que assinalou em sessão solene na câmara municipal os 60 anos da posse de Dom Helder Câmara como arcebispo de Olinda e Recife.

Leia a matéria:

Dom Helder é homenageado em sessão solene da Câmara Municipal do Recife

Dom Helder, então bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife no dia 12 de março de 1964, sendo empossado um mês depois. O religioso permaneceu no cargo até 1985 e seu pastoreio foi marcado pela vivência do Evangelho na defesa dos mais pobres e no combate aos crimes da ditadura militar. O ato, que também celebrou os 40 anos do Instituto Dom Helder Camara, contou com a presença do atual arcebispo e segundo vice-presidente da CNBB, dom Paulo Jackson

Os 60 anos do início do pastoreio do Servo de Deus dom Helder Camara (1909-1999) na Arquidiocese de Olinda e Recife foram lembrados, na segunda-feira (22), com uma sessão solene na Câmara Municipal da capital pernambucana. O ato, que também celebrou os 40 anos do Instituto Dom Helder Camara (IDHeC), contou com a presença do atual arcebispo e segundo vice-presidente da CNBB, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa.

Dom Helder, então bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife no dia 12 de março de 1964, sendo empossado um mês depois. O religioso permaneceu no cargo até 1985 e seu pastoreio foi marcado pela vivência do Evangelho na defesa dos mais pobres e no combate aos crimes da ditadura militar.

“Que novas gerações estejam presentes e sintam um pouco daquilo que acontece, nesta noite. Porque passados 60 anos nós precisamos propor e repropor dom Helder Camara para as novas gerações. Talvez seja o grande desafio nosso como fazer com que as novas gerações se encantem com a figura, a proposta e a mensagem de dom Helder Camara”, afirmou dom Paulo Jackson.

A solenidade foi uma proposição da vereadora Cida Pedrosa, que vê no “Dom da Paz” um exemplo de cristão. “Tem pessoas que vêm ao mundo e transformam tudo o que está ao seu redor. E Dom Helder foi isso para todas e todos nós. Minha luta nasce com a palavra de dom Helder, nasce com a palavra de uma Igreja que confia no próximo, que constrói proximidades e que constrói direitos”, disse a parlamentar.

Boa parte da história de dom Helder está preservada no IDHeC. O acervo cultural deixado por ele, desempenha um papel fundamental na manutenção e divulgação de seu legado. O espaço é rico em documentos históricos, fotografias e escritos, oferecendo uma janela para as lutas e esperanças de uma época marcada por intensos desafios, refletindo as mensagens de amor, paz e cidadania que o arcebispo transmitiu ao longo de sua vida.

A mesa da solenidade também contou com a participação do pró-reitor da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), padre Delmar Cardoso; da diretora executiva do IDHeC, Virgínia Pimentel; da presidente do Conselho Curador do IDHeC, irmã Vanda, e do monge beneditino e ex-secretário de dom Helder Camara, Marcelo Barros.

Durante a reunião solene, quatro vídeos foram exibidos celebrando Dom Helder e o IDHeC, dentre eles, depoimentos do padre Julio Lancelotti e o teólogo Leonardo Boff. Estudantes da Casa Frei Francisco, a cantora Cylene Araújo, o grupo Vozes da Resistência, juntamente com a cantora Heloísa, fizeram apresentações musicais. Em outro momento, o padre Fábio Potiguar, capelão da Igreja das Fronteiras, recitou uma poesia.

Para além do horizonte visível https://bit.ly/3Ye45TD 

28 abril 2024

No X (ex-Twitter) @lucianoPCdoB

A rigor, dentre os técnicos dos times da Série A, apenas Tite do Flamengo e Abel Ferreira, do Palmeiras não se verão ameaçados de perder o emprego conforme o andamento do campeonato. O imediatismo certamente prevalecerá mais uma vez.

Para além das faces visíveis https://bit.ly/3Ye45TD 

Arte é vida: Reynaldo Fonseca

 

Reynaldo Fonseca

Nada é por acaso https://bit.ly/3Ye45TD