21 junho 2006

Como o lírio que brotou no telhado

O livro, que teve noite de autógrafos ontem (terça, 20) no Paço Alfândega, literalmente é produto de uma vontade coletiva. A começar das crônicas nele reunidas, que expressam, todas, experiências compartilhadas na luta pela vida verdadeira, jamais uma visão de mundo individualista. O projeto gráfico, de Oscar Malta; a seleção de textos, feita por Cida Pedrosa, Rosier Custódio e Tuca Siqueira, com a colaboração inestimável de Luci (primeira leitora da maioria dos textos publicados originariamente no portal Vermelho www.vermelho.org.br); as fotos de Tuca, Oscar e Teógenes Leitão; o trabalho meticuloso e competente de revisão feito por Heloisa Arcoverde; o prefácio de Marcelo Mário de Melo, a bela crônica de Tuca Entre grades e liberdade, o texto de orelha de Raimundo Carrero, a colaboração direta de Tadeu Lira e Guido Bianchi na concepção do projeto.

Hoje, quarta-feira, 21, ao manusear o livro, com aquele sentimento de dever cumprido, uma ponta de tristeza pela ausência de tanta gente boa que já se foi e a certeza de que – como escreve Tuca em seu depoimento - “corajosos homens, fortes mulheres e belos ideais permaneceram”. Por isso, vale a pena lutar - e continuar escrevendo.

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