30 agosto 2006

Resistência moral

A campanha avança através de múltiplas atividades. A agenda em certos momentos é pesada e extenuante. Não há tempo para repouso. Os candidatos, no centro das atenções, pressionados de mil formas, são obrigados a reagir com firmeza, paciência e determinação.

Passamos praticamente todo o dia juntos, ontem, cumprindo compromissos desde o início da manhã, em Caruaru, até um jantar-reunião que ultapassou a meia-noite - e é certo assegurar que Humberto Costa se mantém altivo, firme e confiante de que o injusto indiciamento no inquérito da chamada Operação Vampiro e a exploração que os adversários fazem do assunto no programa eleitoral na TV e no rádio, constituem mais um obstáculo a ser ultrapassado. Só.

Prestemos muita atenção ao modo agressivo e desrespeitoso como na TV e no rádio a campanha de Mendonça Filho-Jarbas Vasconcelos aborda o tema. Trata-se de uma concepção e de um estilo, que parece haver se consolidado entre marqueteiros e líderes da União por Pernambuco. De nada valeram as amargas lições que recolheram nos pleitos municipais de 2000 e 2004, no Recife e em Olinda. A grosseria está no DNA.

Resta saber como reagirá o eleitorado. Por enquanto, segundo as pesquisas qualitativas de que dispomos, ponto para Humberto - que vai se afirmando pela coragem política e pela resistência moral.

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