09 fevereiro 2007

Frevo: cem anos de resistência popular


No Vermelho, por Audicéa Rodrigues: Gênero musical genuinamente pernambucano o frevo nasceu no Recife no seio das classes trabalhadoras, que no final do século XIX se organizaram em agremiações carnavalescas denominadas “clubes pedestres” e passaram a ocupar os espaços urbanos antes dominados apenas pelos chamados “clubes de alegoria e críticas”, que abrigavam as oligarquias locais e pretendiam mostrar um carnaval “bonito, inteligente e culto”, no qual não havia espaço para os pobres.


É nesse clima de embate que surge o frevo como expressão máxima do Carnaval popular e de resistência, refletindo as mudanças sociais que começavam a ocorrer e estabelecendo uma nova correlação de forças entre os trabalhadores urbanos e a elite intelectual e econômica de Pernambuco.

Segundo a antropóloga Rita de Cássia Barbosa de Araújo, da Fundação Joaquim Nabuco, a partir de meados do século XIX, a melhoria das condições urbanas do Recife, como calçamento, saneamento e iluminação, despertaram a cobiça das classes dominantes que se mostraram interessadas em ocupá-los não só para as tarefas cotidianas, como também para as suas manifestações religiosas, cívicas, políticas e pelo Carnaval.


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