09 fevereiro 2007

A sensata opinião de Manuela

No Jornal do Commercio de hoje, por Joana Rozowykwiat: Bastante cuidadosa com as palavras, a deputado federal gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB), uma das mais disputadas personalidades da nova geração do Congresso, disse, ontem, que o bloco formado por PCdoB, PSB, PDT, PAN e PMN defende a “abertura de espaços políticos para outras forças”. A parlamentar, no entanto, ressalta que isso não representa um distanciamento do PT. “O bloco pode ser uma alternativa eleitoral, mas não necessariamente longe do PT”, afirmou, sem querer antecipar o debate sucessório. Manuela chegou ontem à noite ao Estado, para participar dos festejos de aniversário do frevo e da Conferência das Mulheres, do PCdoB.

A parlamentar, que visita Pernambuco a convite da prefeita Luciana Santos (PCdoB),fez questão de frisar que o bloco é governista, embora vá agir com independência, discutindo internamente e com opiniões próprias. “Queremos mais espaço para nossas opiniões na Câmara. Os partidos com poucos deputados, muitas vezes, são tidos como dispensáveis ao debate. No bloco somos muitos, não podemos ficar fora dos debates”, conta. De acordo com ela, o objetivo primeiro dos partidos é ajudar a gestão a realizar ações previstas no plano de governo. “Temos quatro anos para fazer muita coisa. Não é prática nossa acelerar o processo sucessório”, enfatizou. Em seguida disse que o bloco “dará um pouco de pimenta às relações eleitorais”.

Um comentário:

Gilberto Sobral disse...

Prezado Luciano Siqueira,

Realmente Manuela disponta como uma futura grande liderança no cenário nacional.
Seus posicionamentos, suas palavras, são de uma lucidez de quem tem anos de estrada na militância e na luta política do nosso País.
Tive a oportunidade de conhecê-la sábado passado. Estava a convite de Sergio Rezende na prévia do "Eu vi o talo" em seu prédio e ela passou lá com nossa querida prefeita Luciana Santos.
Além de posições firmes, é uma graça em simpatia e cordialidade.
Marcará sim o Congresso Nacional por sua atuação. Mas vamos e venhamos, é de fato uma "musa".