26 junho 2007

DESTAQUE DO DIA

Especulações e boatos

Todo período pré-eleitoral é assim. Faz parte de nossa cultura política. E da imprensa também. O que não passa de mera conjectura, até porque estamos ainda a pouco menos de um ano das convenções partidárias, frequentemente é anotado como proposta, e até como decisão tomada. Sem falar em boatos, que pegam fácil como fogo em palha seca.

Mais ainda nesse período de festejos juninos, há quem dê uma tonelada de pamonhas, se for preciso, em troca de um boato.

O bom senso, entretanto, recomenda que se separe o joio do trigo. Ou do milho, se preferirem.

Uma coisa é a especulação sobre opções táticas a serem consideradas no momento apropriado, ou seja, quando o cenário da disputa estiver amadurecido. Por exemplo: a hipótese de mais de uma candidatura do conjunto das forças que hoje apóiam Lula, Eduardo Campos e João Paulo no Recife. Seria uma insensatez definir isso agora, tanto quanto não se recomenda que se afaste preliminarmente a hipótese. O objetivo estratégico, este sim, é claro: vencer o pleito e dar continuidade, em novo patamar, ao exitoso projeto político encarnado pelo atual governo municipal liderado pelo prefeito João Paulo.


Quanto ao caminho tático, claro, paciência e jogo se cintura não fazem mala ninguém. Por mais que arda a fogueira junina dos boatos.
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