14 julho 2007

A palavra de Lúcia, presidente da UNE


Na Carta Maior:
. Primeira mulher eleita nos últimos 15 anos para presidir a UNE, Lúcia Stumpf explica o que pensa no caso da educação. No âmbito das universidades públicas, ela quer que o governo adote um Plano Nacional de Assistência Estudantil e que garanta dotação fixa para o setor, principalmente no caso das instituições federais. “O Ministério da Educação precisa aplicar uma nova parcela do orçamento, de no mínimo R$ 200 milhões, para ser investida em novas moradias, em restaurantes universitários e em transporte para os alunos”, diz.
. As universidades particulares, que são chamadas por Lúcia de “uma terra sem lei”, precisam de regulamentação “o mais rápido possível”. Para ela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria aprovar formas de controlar as mensalidades nas instituições, e não permitir punições aos alunos inadimplentes. “Hoje, os reitores fazem o que querem, aumentam mensalidades sem critério algum e não existe nenhuma contrapartida na qualidade do ensino”, afirma a presidente da UNE. “Para obter as vitórias que esperamos, teremos que radicalizar na ação do movimento estudantil, em conjunto com outros movimentos sociais”.

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