10 setembro 2007

DESTAQUE DESTA SEGUNDA-FEIRA

A falta que a mão de obra qualificada faz

São dois pesos, duas medidas. A oposição bota tanto gosto ruim, como diz nosso povo, no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) encetado pelo governo Lula, tentando confundir entraves burocráticos com ineficiência administrativa, e fecha os olhos para as dificuldades herdadas da era FHC.

O consórcio encarregado da construção da refinaria Abreu e Lima, em Suape, constituído pelas empresas Norberto Odebrecht, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia e Camargo Corrêa, experimenta agora as conseqüências do descaso de Fernando Henrique Cardoso com a formação de mão de obra qualificada – quando as Universidades públicas estiveram à míngua e as escolas técnicas federais, idem.

Simplesmente não tem encontrado gente com a qualificação desejada. O que levou a Petrobrás a flexibilizar as exigências de segundo grau completo e cinco anos de experiência para algumas funções.

Na construção da refinaria, prevê-se a criação de 20 mil empregos durante a construção que implicará no investimento de US$ 4,05 bilhões.

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