09 setembro 2007

Técnica mistura silicone com células de ratos e cria tecido 'vivo'

O Estado de São Paulo:
Produto sintético elaborado por cientistas americanos abre novo campo para o desenvolvimento de próteses
. Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos conseguiu cultivar células do músculo cardíaco de ratos sobre uma superfície elástica, criando uma fina lâmina muscular capaz de mover-se, contrair-se - espontaneamente ou em resposta a estímulos elétricos - e, até, nadar, como um robô biológico. O estudo será publicado na edição de hoje da revista Science.
. Segundo o pesquisador Kit Parker, da Universidade Harvard, o novo material poderá ser usado na criação de tecidos ou órgãos para transplantes, próteses ou mesmo de motores que imitem as funções de músculos vivos. O substrato elástico usado é o polidimetilsiloxano, ou PDMS, um silicone mais conhecido como recheio de alguns tipos de prótese de seios.

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