25 outubro 2007

Sobre o nosso artigo "O etanol, o Brasil e o Banco Mundial"

De Audísio Costa:
"Parabenizo pela divulgação no seu Blog do artigo de Rogério Cézar Cerqueira Leite, O etanol, o Brasil e o Banco Mundial. Este é um assunto que envolve vários parâmetros que devem ser analisados. Um é do ponto de vista ecológico. Neste caso é indiscutíveis as vantagens dos biocombustíveis e todos os estudos científicos demonstram isto. Outro é a luta pelo poder econômico. No momento em que o Brasil desponta como um país que pode emplacar a hegemonia do poder na área de bicombustível, portanto reduzindo o poder dos países mais ricos no mundo atual, isto gera conflitos de interesse. Daí o relatório do Banco Mundial, que nunca defendeu os interesses dos países em desenvolvimento, menos ainda dos pobres, mas aqueles dos EE. UU.Entretanto é importante considerar que o projeto de biocombustíveis brasileiro é antigo, mas só agora tomou nova força em conseqüência do governo Lula, que entende a importância de se promover um desenvolvimento sustentado do país, em especial em áreas que possam gerar rapidamente empregos e sejam de difícil competição pelos países desenvolvidos, como é o caso dos biocombustíveis. O Brasil tem terra, sol e água como nenhum outro país tem. Entretanto não nos enganemos. As multinacionais, nos últimos anos têm investido na compra de nossas usinas produtoras de álcool. Veja o exemplo de Pernambuco. Cujo objetivo maior é a garantia de lucro fácil. Neste aspecto é importante estarmos atentos. Pois em essência está a luta entre o capital e o social."
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São consistentes seus argumentos, Audísio. Apenas um pequeno reparo: o artigo é de minha autoria, apenas cito, no fim, o texto do professor Rogério Cézar Cerqueira Leite - que, na verdade, resume a argumentação essencial do que pretendemos dizer.

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