25 maio 2008

"Efeito colateral"?

Na Folha de S.Paulo:
Seguro-desemprego cresce e governo estuda restrições
. O seguro-desemprego no Brasil se expande em ritmo acima do previsto e caminha para se tornar o segundo maior programa social da União, atrás apenas da Previdência. O governo recalculou de R$ 13,8 bilhões para R$ 15 bilhões os gastos previstos para ele neste ano.
. O motivo principal da alta das despesas é o surpreendente aumento do total de requerentes atendidos, que em 2007 passou de estimados 5,9 milhões para 6,4 milhões. Em documentos oficiais, o fenômeno é justificado pela maior formalização da mão-de-obra nacional.
. O número de empregos formais saltou de 22,3 milhões em 2002 para 29,1 milhões no final do ano passado. O seguro-desemprego só atende a trabalhadores com carteira assinada e demitidos sem justa causa: sua expansão é um efeito colateral do crescimento econômico.
. A escalada dos gastos já inspira estudos para restringir o benefício. Uma das idéias em discussão no Ministério do Trabalho é elevar de seis meses para um ano o prazo de trabalho obrigatório, com registro em carteira, exigido para o pedido do seguro-desemprego.

Nenhum comentário: