30 novembro 2008

Supercimento nacional

Ciência Hoje Online:
Adição de nanotubos de carbono aumenta resistência e durabilidade do produto
. Mais resistência e durabilidade para o cimento. É o que promete a interação entre construção civil e nanotecnologia. Um experimento desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) obteve um supercimento a partir da mistura de nanotubos de carbono ao material, o que aumenta muito sua qualidade. O produto nacional tem custo mais baixo que o de similares desenvolvidos no exterior.
. O físico Luiz Orlando Ladeira, professor da UFMG, conseguiu adicionar nanotubos de carbono à matéria-prima do cimento – o clínquer –, por meio de um novo processo que pode ser incorporado à indústria tradicional do produto. Até então, pesquisas feitas no mundo todo adicionavam os nanotubos ao cimento pronto. O resultado seria um material extremamente caro: um saco de cimento com adição de nanotubos de carbono custaria R$ 15 mil, enquanto o valor da mesma quantidade de cimento tradicional é de apenas R$ 15.
. Já o material desenvolvido por Ladeira custará R$ 30, apenas duas vezes mais do que o cimento comercializado hoje. “O ganho de qualidade é tão grande que justifica pagar o dobro”, avalia o físico. E completa: “Tornamos o cimento acrescido de nanotubos de carbono economicamente viável e passível de ser produzido em larga escala pela indústria.” O material já foi patenteado e o pesquisador acredita que estará no mercado em cinco anos.
. Leia a matéria na íntegra http://cienciahoje.uol.com.br/133361

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