20 janeiro 2009

Em defesa da biodiversidade brasileira

No Vermelho, por Eduardo Bomfim:
O Museu Brasil

O ilustre cientista brasileiro Rogério Cerqueira Leite, físico de renomado prestígio internacional, escreveu um artigo em jornal paulista sobre a questão ambiental que provocou impacto acima da média principalmente em função da sua autoridade no mundo acadêmico.

Ele condena a visão conceitual sobre o meio ambiente de inúmeras organizações não governamentais, as ONGs. Denuncia a existência de várias dessas entidades, pautadas por congêneres estrangeiras, ou mesmo simples filiais dessas em nosso país.

Considera que inúmeras delas estão a serviço de interesses contrários à soberania nacional e que atentam contra a integridade do Estado e atuam visando impedir o pleno desenvolvimento do país. No raciocínio do conceituado físico elas não estão nem um pouco preocupadas com a miséria do povo brasileiro. Existem inúmeros ensaios, livros, artigos e publicações que avalizam a opinião de Rogério Cerqueira Leite e alguns deles denunciam o que chamam de “Máfia Verde”.
Seriam as entidades ambientalistas que de ambientalistas nada têm. Estariam atuando em território nacional, principalmente na Amazônia e adjacências, com o intuito de mapear as riquezas do país e provocar a cizânia entre os indígenas e o os moradores da região.

Movimentam-se com o objetivo estratégico de constituir áreas indígenas caracterizadas como verdadeiras nações independentes com arbitragem de fórum internacional. Na prática e no Direito seria o esquartejamento do território brasileiro com objetivos claramente confessados.
Recentemente, em julgamento ainda não concluído no Supremo Tribunal Federal, ministros posicionaram-se pela negação da autonomia absoluta da Reserva Raposa do Sol, submetendo-a aos interesses e à defesa do Estado nacional, provocando grande polêmica junto a determinados grupos ambientalistas.

O poder propagandístico dessas entidades é imenso, impulsionado por milhões de dólares ou euros, escondendo interesses de conhecidas nações estrangeiras. Contesta o professor Rogério o discurso dessas ONGs: “é preciso salvar a caatinga, é preciso salvar as dunas, os pântanos, o mangue, o deserto. Enfim, não se pode tocar em nada, nem nos 200 milhões de hectares de pastos. Ou seja, o Brasil é um museu intocável. Isso é um dogma. Temos que nos conformar com os fósseis poluentes aniquiladores, temos que nos conformar com a miséria do brasileiro”, conclui o emérito cientista.

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