26 fevereiro 2009

Magistrado parcial

. Com todo respeito que devemos ter pelo cargo que ocupa, é claro que o presidente do Superior Tribunal Federal, Gilmar Mendes, fala demais. E diz o que não deve.
. Se todo juiz deve se eximir de tomar partido em questões de aberto conflito político e social, para que não se possa argüir adiante sua suspeição, mais ainda o ministro que presidente a suprema corte do país.
. A última de sua incontinência verbal: atacou de uma só vez o MST, pela forma como luta pelo direito à terra para quem nela deseja trabalhar e precisa; e o governo federal, que julga o ministro ser conivente como o movimento por permitir linhas de financiamento à produção em assentamentos.
. Aliás, as extemporâneas e inadequadas declarações do ministro – que o colocam em postura nitidamente parcial – são enaltecidas pela grande mídia. Se fosse o contrário, o ministro apoiasse o MST e o governo, estaria sendo execrado.
. Analise e tire suas próprias conclusões.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo em gênero, número e grau.
Que tipo de magistrado pode ser o senhor Gilmar Mendes, quando se imiscue na quetão de terra, na política social, acusa o governo de conivência com os movimentos sociais?
A grande imprensa, aqui representada pela Globo, no Jornal Nacional de hoje mostrou ações de amizade do Presidente Lula com o MST, porque, certamente, segundo eles, o governo não devesse ter uma relação amistosa com os movimentos sociais. Talvez numa tentativa de colar a imagem do Presidente com possíveis desatinos, especialmente provocados pelos proprietários de terra. Estes que acionam jagunços para atiçar os movimentos sociais, e se colocam na retaguarda como anjos bons, e a classe obeira como os anjos decaídos, maléficos,sendo mostrados pela rede nacional de notícias como criminosos, desordeiros, entre outros adjetivos. Adjetivos repetidos pelo presidente do Supremo que, em lugar de postar-se como verdadeiro magistrado, fica a dar palpites infelizes.