20 março 2009

Lei de incentivo

Agência Brasil:
Ministro diz que desafio é nacionalizar projetos de incentivo ao esporte
. O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou hoje (20) que a concentração de projetos de incentivo à prática desportiva na Região Sudeste e a priorização de esportes de alto rendimento pelas empresas são “pontos críticos” a serem enfrentados em 2009. Ao divulgar os primeiros resultados da Lei de Incentivo ao Esporte, ele cobrou maior “sensibilização” do empresariado brasileiro para que haja “nacionalização” dos projetos.
. Silva lembrou que a maioria dos clubes brasileiros está sediada no Sudeste, o que leva à concentração dos investimentos. Já em relação aos esportes de alto rendimento, ele disse que são atividades mais competitivas e de maior visibilidade, mas ponderou que é preciso equilibrar os recursos e valorizar outras áreas.
. De acordo com o balanço do ministério, entre 2007 e 2008, R$ 127 milhões foram captados para o patrocínio e para o financiamento de atletas e clubes. Segundo o ministro, trata-se de “dinheiro novo” que não existiria sem a Lei de Incentivo ao Esporte. Ao todo, 1,5 milhão de pessoas foram beneficiadas.
. Em 2007, 629 projetos foram apresentados por empresas, mas 416 foram rejeitados. No ano passado, esses números passaram para 466 e 260, respectivamente. Para Silva, o aumento da proporção de projetos aprovados revela um “aperfeiçoamento” que facilita a captação de recursos para o esporte brasileiro.
. O ministro destacou que, apesar da alta concentração de iniciativas na Região Sudeste, o número de estados responsáveis pelos projetos aumentou de oito, em 2007, para 18, em 2008. A quantidade de doadores também registrou alta, passando de 63 para 371.
. Para Silva, a novidade é que as médias empresas também têm manifestado interesse em financiar o esporte. Tanto em 2007 como em 2008, entretanto, os maiores responsáveis por projetos apresentados e aprovados foram as entidades financeiras e os bancos.

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