23 agosto 2009

Painel de comentários sobre o meu artigo “Do que sinto falta na crise do Senado”

Comentários recebidos por e-mail:

“Gostei muito do teu comentário. E da proverbial lucidez com que exprimes tuas idéias. Mas, como esse assunto realmente vem provocando comentários os mais variados, vou tentar externar minha opinião. Concordo com o que dizes sobre o real significado do problema, contudo, pelo que tenho ouvido, as pessoas sabem disso, mas de alguma forma, acho eu, por que em lugar de trocar o sujo pelo mal lavado (uma vez que o processo de expurgo é demorado, difícil - bote difícil nisso), tentar fazer uma peneirada para que assumisse um menos ruim, já que não existe, AINDA, o ótimo? Mesmo que o cerne do problema seja mais grave ainda, precisa o Lula se expor com o Collor, Sarney e aquele paraense meu conterrâneo que nem gosto de dizer o nome? Não fiques zangado, mas por enquanto, vou votar em Marina. Meu voto de confiança, agora eu só dou para um numero reduzidíssimo de pessoas, entre as quais tu vens incólume e meu sempre candidato. Não aguento mais tanta sujeira - de parte a parte. Perdoa o desabafo, Te gosto!”
(Dina Jorge Corrêa).
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“È isso mesmo Luciano, a grande mídia deveria se ocupar em discussões que levasse á mudança dos atuais critérios e métodos de representações políticas, que mantém as elites sempre em maioria no Congresso nacional.” (Jorge Farias – Belém, PA).
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“Aguardei-o a falar sobre o assunto do Senado Federal. Como é de costume, a sua posição é equilibrada. Mas como um socialista utópico e adepto do marxismo, sou um sujeito, exageradamente, crítico, embora não seja radical no que concerne à necessidade de alianças para um governo plural e democrático. A oposição faz o seu papel, embora não de forma equilibrada, pois uma democracia sem oposição não é democracia e sim totalitarismo. O que a sociedade tem assistido nos últimos dias é, inexoravelmente, desprezível, ou melhor, parafraseando Plotino (pensador da Idade Média), assistimos a um espetáculo onde homens tidos como modelo de eticidade se comportam como répteis, deixando a razão na berlinda. O Senado é hoje um palco que encena dramas rasteiros que nos envergonha muito. Ora, acima do discurso da governabilidade deve está a ética. Governo sem ética é governo de conchavos e indecente. Lembremos que não é benéfica a frase "Se o diabo sou eu, salve-se quem puder". O PT perdeu o rumo e, infelizmente, estou com medo que o PC do B siga o mesmo caminho. Isso é lamentável!A luta por uma sociedade justa e igualitária é a nossa bandeira maior. Moralizar a instituições políticas de faz preciso, haja vista o interesse pela justiça social. ”(Josias Barbosa Lima).
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“Gostaria de saber escrever um texto que traduzisse tão bem o quadro político brasileiro atual como você o faz. Meus parabéns mais uma vez e, lastimo você estar nessa Câmara, seu lugar deveria ser outro para esclarecer as cabeças que outra coisa não fazem senão pensar egoisticamente. O Senado da República está um verdadeiro caos. E temo que seja pretexto para alguma manobra do lixo fascista que anda sorrateiro e disfarçadamente nesse meio.
“Continue fazendo o que pode: escrever, alertar, esclarecer.” (Inah Lins).
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“Mais uma vez, parabéns pelo brilhante artigo. Permita-me acrescentar uma frase: se Sarney de fato é tudo o que afirma a oposição - que esteve sempre ao lado dele, na ditadura e quando ele foi presidente da República - por que ninguém pede a sua cassação e não, simplesmente a renúncia ou o seu afastamento da presidência do Senado? “Não vi nenhum “comentarista” do tipo Miriam Leitão ou Alexandre Garcia fazerem esta reflexão...” (Dilson Peixoto).

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