04 novembro 2009

Para comemorar os 50 anos do MCP

No site da PCR:
JOÃO DA COSTA INSTALA COMISSÃO QUE ORGANIZARÁ EVENTOS EM CELEBRAÇÃO AOS 50 ANOS DO MCP . A comissão especial que organizará as festividades comemorativas aos 50 anos do Movimento de Cultura Popular – MCP, foi instituída oficialmente pelo prefeito do Recife, João da Costa, na tarde desta quarta-feira (04). As atividades alusivas à data terão início no próximo mês de dezembro, e se estendem até 13 de maio de 2010, dia em que se celebra a fundação do movimento. Participam da comissão, instituída pelo decreto municipal 24.645/2009, assinado pelo prefeito no dia 1º de agosto, integrantes da administração municipal, do Governo do Estado, do poder legislativo, e representantes da sociedade civil e de organizações sociais. Realizado no salão nobre do Teatro de Santa Isabel (Praça da República), o ato solene contou com a presença de grande parte dos membros instituídos.
. Estiveram presentes à solenidade e que também fazem parte da comissão especial de organização das festividades em comemoração aos 50 anos do MCP, os secretários Renato L (Cultura), Ruth Vieira (Gestão Estratégica e Comunicação) e Roberto Arrais (Governo), dona Madalena Arraes, viúva do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, o vereador Luciano Siqueira, o artista plástico Abelardo da Hora, e a presidente da Cepe Editora, Leda Alves. Também prestigiaram a cerimônia, a presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Luciana Félix, a secretária de Assistência Social do Recife, Karla Menezes, o coordenador do Orçamento Participativo, Augusto Miranda, a atriz Geminha da Rosa Borges, entre outros ex-integrantes do MCP e convidados.
HISTÓRICO - O MCP foi criado no Recife em maio de 1960, quando o prefeito da cidade era Miguel Arraes de Alencar. O objetivo básico do movimento era divulgar as manifestações de arte popular regional, além de promover a alfabetização de crianças e adultos. Esse trabalho de alfabetização tinha à frente o educador Paulo Freire, um dos sócio-fundadores do movimento.
. Entidade privada e sem fins lucrativos, o MCP se mantinha através de convênios com a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado. O movimento contou com apoio da intelectualidade pernambucana e de facções políticas de esquerda tais como a União Nacional dos Estudantes (UNE), Partido Comunista Brasileiro (PCB) e outras.
. O MCP ganhou dimensão nacional e serviu de modelo para movimentos semelhantes criados em outros Estados brasileiros. Entre 1962/63, forças de direita tentaram sufocar o movimento e houve uma mobilização nacional em sua defesa: até mesmo o então Ministro da Educação, Darci Ribeiro, veio ao Recife apoiar pessoalmente o MCP e o considerou “um exemplo a ser levado a todo o País”. Com o golpe militar de 1964, o MCP foi extinto.

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