14 abril 2011

A prosa poética de Vic

Coisas infinitas
Por Virgínia Barros, em seu blog Entre loucos e livres

Hoje eu acordei e ainda era o dia anterior. Quando as lembranças recentes assumem essa importância desmedida na condução dos pensamentos, então o coração para no tempo para aprisionar as emoções de outrora. A sensação de casa vazia e as vontades distantes que sinto nesta Quarta-feira me trazem uma certeza precisa: quero ouvir “bom dia” com a sua voz todas as manhãs.

Seria bom poder voltar no tempo ou acelerar as horas até aquele dia que inventei em pensamento, o dia derradeiro de minhas saudades. Enquanto muitos não sabem onde a busca pela felicidade pode levá-los, eu traço desenhos firmes das grandes e pequenas mudanças que definem meus desejos tantos. Mas essas coisas de coração eu não consigo representar com palavras – neste momento, somente meus olhos conseguem dizer coisas infinitas. Saravá.

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