16 julho 2011

Razões para FIAT em Goiana

Blog de Jamildo:
Antônio Carlos Maranhão defende fábrica da Fiat fora de Suape

Antônio Carlos Maranhão, responsável pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do governo Eduardo Campos, é um entusiasta da relocação do projeto da montadora da Fiat do porto de Suape para a cidade de Goiana, na Mata Norte.

"Tudo que se puder fazer fora de Suape será bom hoje", observa.

Além do problema de logística para o futuro, uma questão de planejamento estratégico do Estado se impõe. "Desconcentração é tudo no estágio em que estamos hoje em dia".

Antônio Carlos Maranhão chama a atenção para o equilíbrio que se terá no futuro com várias frentes de crescimento e não apenas Suape. Além do porto de Suape, os demais pólos de crescimento citados são a cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, além do novo pólo na Mata Norte, com a confirmação da ida da Fiat. "Os três projetos podem ser interligados com um arco metropolitano. A Fiat em Goiana representa o terceiro ponto deste arco", defende.

Responsável pelo treinamento dos trabalhadores que estão chegando para os grandes projetos estruturadores em Suape, com a ajuda do Senai, que já dirigiu, o secretário diz que pessoal não será problema em Goiana. Há escolas técnicas que estão sendo ampliadas pelo governo do Estado.

Compasso de espera - A Fiat, de acordo com informações de bastidores, continua analisando os dados referentes à nova proposta do governo do Estado, mas diz que não tem uma decisão ainda tomada nem tem pressa.

Segundo a empresa, o desenho do projeto da fábrica continua sendo tocado, independentemente da localização. O projeto pode mesmo ser transplantado, desde que haja vantagens econômicas

No que toca ao novo local, uma das preocupações foi saber se havia pessoal para trabalhar e se eles eram treináveis.

Já o projeto do carro a ser fabricado aqui continua sendo desenhado, em um projeto paralelo. Será um modelo voltado para o mercado além de 2020. A primeira unidade está prevista para sair da fábrica em janeiro de 2014.

"Será um choque tecnológico na nossa indústria. Vamos fazer o carro do futuro", acredita Antônio Carlos Maranhão.

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