05 agosto 2011

O pior dia desde a crise de 2008

. Noticia o Valor Econômico que a perspectiva de nova recessão global, agravada por uma crise sem precedentes na zona do euro, que arrasta Espanha e Itália, arrasou os mercados ontem. As enormes quedas das bolsas, puxadas pelas ações de indústrias e de commodities, lembraram os dias de pânico que marcaram o desenrolar da crise financeira de 2008. A Bolsa de Nova York teve seu maior recuo em dois anos e fechou em baixa de 4,3%. A Bovespa caiu 5,7%, a maior queda desde novembro de 2008, e acumula perda de 23,8% no ano. . As principais bolsas do mundo já estão 10% abaixo de seus picos recentes, uma indicação de mudança significativa de rumo. Vários sinais de perigo iminente que assombraram os mercados ao longo da semana confluíram ontem para compor um quadro assustador. O medo de uma recessão, nutrido pela perda de fôlego da indústria nas principais economias do mundo, moveu as commodities para baixo e, com mais força, o petróleo, que teve a maior queda em cinco meses em Nova York, onde o barril do WTI foi cotado a US$ 86,83. As ações de mineradoras e dos grandes traders de commodities levaram uma surra, embora não tão forte quanto a dos bancos europeus, que estão no olho do furacão.

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