03 dezembro 2011

EUA e Europa X Protocolo de Quioto

No Vermelho:
Impasses na COP-17 traçam perspectivas sombrias sobre Quioto
. A primeira semana de discussões da 17ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-17) evidenciou que o agravamento dos impactos da crise econômica nos países industrializados deixaram os governos dos Estados Unidos — que nunca foi signatário do Protocolo de Quioto — e da União Europeia ainda mais reticentes quanto à ideia de conter emissões e investir em modelos de desenvolvimento sustentável.
. Considerada uma reunião-chave para a definição da segunda etapa do Protocolo de Quioto — que prevê metas obrigatórias de redução de emissões para os países desenvolvidos — as discussões que acontecem Durban, na África do Sul, até 9 de dezembro, parecem que estão longe de um consenso razoável.
. Em entrevista ao Vermelho, o secretário de Meio Ambiente do PCdoB, Aldo Arantes, que acompanha de Durban as discussões da COP-17 afirmou que, por enquanto, as perspectivas da reunião são sombrias. Segundo ele, desde o encontro da COP-16 — realizado em dezembro de 2010, em Cancún — o Japão e alguns países desenvolvidos como o Canadá e a Austrália ameaçam não participar da segunda etapa do Protocolo caso os Estados Unidos e a China não assumam compromissos obrigatórios.
. “Na verdade há um jogo de interesses no sentido de jogar nos ombros dos países em desenvolvimento — particularmente o Brasil, a China, a Índia e a Rússia — o ônus do aquecimento global. O problema está em quem paga essa conta. Os EUA nunca se comprometeram e outros países querem exatamente pular fora, colocando como condição que os países em desenvolvimento assumam metas obrigatórias a partir de 2020”.
. Na opinião do dirigente comunista as argumentações colocariam abaixo o próprio Protocolo de Quioto — que parte de determinados princípios que determina responsabilidades comuns, porém diferenciadas. “A diferenciação está no fato de que os países desenvolvidos tenham responsabilidades obrigatórias, e aqueles em desenvolvimento responsabilidades voluntárias”.
. Leia mais http://goo.gl/I4mUR

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