10 fevereiro 2013

Uma questão de identidade

. Justiça cria mecanismo para aumentar o reconhecimento de paternidade, lacuna que constrange e estigmatiza quase 6 milhões de pessoas no Brasil. Centro em Belo Horizonte é referência no país, informa o Valor Econômico.
. São gerações de brasileiros com pais desconhecidos.A estimativa é de que 700 mil bebês por ano sejam registrados apenas pela mãe, um trauma que pode se agravar com a discriminação. Além disso, rompe vínculos com possíveis irmãos, tios e primos e usurpa direitos de pensão e de herança. Por isso, o Conselho Nacional de Justiça determinou a intimação da mãe que se recusar a dizer o nome do pai no cartório.
. Ela terá de prestar contas a um juiz. Pioneiro no país, o Centro de Reconhecimento de Paternidade de BH, criado em agosto de 2010, oferece teste de DNA gratuito. No ano passado, foram abertos 7.377 processos e em 4.029 (54%)o espaço vazio foi preenchido com o nome do pai. Somente aos 22 anos, o cinegrafista Bruno Ocelli comprovou a identidade do pai, um caixeiro-viajante de 74 anos.

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