14 março 2013

Arte, história e educação

Do portal da PCR:
PCR lança programa de visitas teatralizadas no Museu da Cidade
. Ao longo do dia, cerca de 400 alunos de oito escolas das redes de ensino pública e privada participaram de uma visita teatralizada às dependências do Museu da Cidade. O programa educativo, com o tema “Aqui se aprende a amar a cidade”, foi lançado nesta terça-feira (12) dentro das atividades de comemoração do aniversário do Recife.
. De acordo com a diretora do Museu, Betânia Correa de Araújo,  a realização de atividades pedagógicas é uma prática frequente na instituição, com o objetivo de aproximar as crianças da história do município. “Aqui eles aprendem sobre os símbolos da cidade, como o hino e a bandeira, e conhecem não só as exposições, que contam a história do Recife, mas o próprio Forte das Cinco Pontas, que teve papel fundamental na formação e proteção da cidade”, explicou.
. Para a coordenadora pedagógica do Centro Educacional Shalon, Patrícia Correia, que levou duas turmas ao Museu da Cidade, é um momento muito importante para que os alunos possam perceber imagens e temas que já são trabalhados em sala de aula. “Na semana que antecede o 12 de março passamos várias informações na escola sobre a história do Recife e quando trazemos pra cá, eles passam a conhecer um ponto histórico, podem visualizar a construção e os canhões preservados no Forte, fazemos gincanas, então proporcionamos outro tipo de aprendizado”, disse. Já a estudante Bruna Braga, de 13 anos, que esteve pela primeira vez no Museu da Cidade, contou que gostou muito do que viu por lá: “Foi muito legal porque descobrimos sobre as primeiras pontes que foram construídas e sobre a urbanização de Maurício de Nassau”.

. O Programa Educativo do Museu da Cidade, com visita teatralizada em homenagem aos 476 anos do Recife, segue até o dia 20 de abril. As escolas interessadas em participar devem agendar uma visita gratuita, ligando para o número (81) 3355-9543. O Museu da Cidade fica no Forte das Cinco Pontas, no Barro de São José, e funciona de terça-feira a sábado, das 9h às 17h.
Expo no Paço - O Museu da Cidade inaugurou também, nesta terça-feira (12), a exposição “No fio do passo”, no Paço Alfândega, que fica no Bairro do Recife. A mostra traz um olhar antropológico do Recife, com projeções de imagens da cidade nos séculos 16, 17, 19 e 20.
. Segundo a curadora da mostra, Betânia Correa de Araújo, que também é diretora do Museu da Cidade, a proposta desse trabalho é mostrar a formação do Recife, ao longo desses 476 anos, e como a vila, que tinha apenas poucas casas no istmo, atualmente abriga mais de 1,5 milhão de habitantes. “Foi uma mostra elaborada com o propósito de encantar o público a partir do processo de organização das pessoas na cidade”, explicou.
. A mostra fica aberta para visitação até 12 de abril, de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h. Acesso livre.
Queima da Bandeira - Finalizando as comemorações dos 476 anos do Recife, aconteceu na tarde desta terça-feira (12), no Museu da Cidade, no Forte das Cinco Pontas, o ato cívico de incineração das bandeiras inservíveis da cidade. A cerimônia foi presidida pelo vice-prefeito, Luciano Siqueira, que procedeu à substituição do pavilhão, ao som do hino do Recife, que foi cantado por estudantes de três escolas.
. Antes que a pira fosse acesa para incinerar a antiga bandeira, o vice-prefeito falou para os estudantes presentes sobre a importância de refletir a respeito do significado do aniversário do Recife. “Essa cerimônia que fazemos todos os anos no Museu da Cidade celebra mais um ano de existência do Recife. Esse chão onde a gente vive, estuda, trabalha, sofre, aprende e descobre coisas. Vocês, estudantes, estão numa fase belíssima da vida, onde descobrem muito e podem pensar sobre o futuro. Descobrem que a gente faz parte de um povo, que tem uma história e a cada um de nós cabe um pontinho de contribuição para que nós tenhamos uma cidade mais humana”, falou Luciano Siqueira.
. Ao chegar ao Museu, Luciano Siqueira, que estava acompanhado da assessora executiva da Secretaria de Cultura, Angela Weber, foi surpreendido com uma representação do militar português Barreto de Menezes, caracterizado pelo ator Douglas Duan, que lhe entregou uma réplica da chave da cidade. A ideia era aproveitar a data para simbolizar o papel de guardião da cidade assumido por Barreto em 1654, quando os portugueses expulsaram os holandeses do Recife, no episódio que ficou conhecido como Restauração Pernambucana.

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