19 novembro 2013

O joio e o trigo

Onipresente na cena política através das oposições partidária e midiática, a oligarquia financeira age no sentido de deter o ciclo de mudanças em curso no Brasil há dez anos. Deseja a todo custo preservar seus interesses mantendo imutável a linha macroeconômica que, como bem assinala Renato Rabelo, implica “juros altos, câmbio apreciado, salários contidos, austeridade fiscal e liberalização da economia, tendo o mercado a função de ser o centro da condução do desenvolvimento econômico e social”. Sob o pretexto do combate à inflação, mas em favor da especulação e da usura. O pleito presidencial de 2014 põe em causa os interesses dessa oligarquia versus a continuidade do desenvolvimento econômico com inclusão social e afirmação da soberania do País. Quem representa quem? Urge separar o joio e trigo.

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