27 novembro 2014

Pressão contínua

Da segunda-feira após o pleito de outubro até hoje, a pressão midiática era para que Dilma apresentasse de imediato os nomes que com porão a nova equipe econômica. A se confirmar o anúncio hoje, como previsto, a pressão será sobre os novos ministros da Fazendo e do Planejamento e o presidente do banco Central – para que adotem o receituário do chamado “mercado”, ou seja, da oligarquia financeira hegemônica nas elites dominantes, insatisfeita com a derrota de Aécio e mentora do “terceiro turno”. O sonho dessa gente é repetir a fórmula que funcionou no governo Itamar Franco: não tinham o presidente, mas controlavam a sua equipe econômica. Com Dilma jamais acontecerá, pelos compromissos reiterados pela presidenta e pelo seu modelo de governança, que a faz chefe do governo de fato.

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