04 março 2015

O dia 13 no foco da atividade militante

PCdoB define agenda de luta contra ação golpista no Brasil

“PCdoB reafirma sua posição de defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff, da Petrobras, do combate à corrupção e dos direitos até aqui conquistados”, afirmou Renato Rabelo, em entrevista à Rádio Vermelho, ao relatar encontro com a presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (3), em Brasília.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho
O presidente do PCdoB orienta a militância comunista para que inicie um trabalho de plenárias pelo Brasil, que tenham como objetivo organizar os atos do dia 13 de março e a análise da conjuntura, com a proposição de uma agenda de ação em cada canto do país.

“O atual momento é complexo e precisa de todas as energias do Partido. Precisamos deixar claro o que está em jogo nesse acirrado confronto. Ocupando todos os espaços, inclusive as redes sociais”, diz Renato.

Ele informou que também participaram da reunião com a presidenta Dilma Rousseff a líder do PCdoB na Câmara, Jandira Feghali; a senadora pelo PCdoB do Amazonas, Vanessa Grazziotin; o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo; e a vice-presidenta do PCdoB e deputada federal pelo PCdoB de Pernambuco, Luciana Santos.

“Foi um encontro de reafirmação da confiança. A presidenta Dilma Rousseff falou sobre a atual conjuntura, segundo ela [a presidenta], o país vive uma transição. Se 2015 é uma ano de ajustes, 2016 já sinaliza fortes expectativas da retomada do crescimento”, informou Renato ao citar fala de Dilma.

O dirigente ainda informou que a presidenta prepara pronunciamento à nação para esclarecer todas as propostas, de forma a sufocar as especulações e desanuviar a onda em curso.

Ação política - Ainda durante a entrevista, Renato Rabelo voltou a alertar que “estamos diante de uma tentativa da oposição golpista de criar um ambiente favorável a uma posição antidemocrática e golpista, aprofundada após as eleições do ano passado”.

Ao lembrar das resoluções aprovadas na última reunião da Comissão Política, cujo centro das tarefas é derrotar o golpismo, fortalecer a contraofensiva pelo êxito do governo Dilma, o líder comunista afirmou: “É nesse sentido que o nosso Partido tem de atuar, orientando cada base e cada militante comunista pelo Brasil sobre a realidade que vive o país e o que está em jogo na atual disputa política”.

“Nosso papel como ator da história é barrar a marcha golpista liderada pelos setores mais reacionários e que encontra ressonância na chamada mídia conservadora. Esses setores inflamam a sociedade com um ódio ao movimento de mudança, contra as conquistas, as cotas, o acesso aos aeroportos, às universidades, ao pleno emprego, à valorização do salário, à cidades mais humanas. Ou seja, contra os direitos conquistados pelos que geram a riqueza nesse país”, voltou a alertar Renato Rabelo.

Comunistas em luta - “O PCdoB conclama a todos e todas, dirigentes, militantes, quadros, amigos do Partido para que juntos enfrentemos a ameaça que ronda um governo eleito de forma legítima e democrática, a ameaça a nação, a ameaça às conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras. A volta dessa gente é o retrocesso, quem perde são os trabalhadores e trabalhadoras. O nosso Partido deve ocupar seu lugar na história, dominar as rédeas da luta e influir no curso político”, salientou Renato.

"O que está em jogo é a defesa da democracia, das nossas instituições. Nós não admitimos golpismo, não admitimos nenhuma medida antidemocrática. Os comunistas conhecem a história, a construíram com luta e sangue”, sublinhou.

Bandeiras de luta - Nessa contraofensiva, segundo o presidente nacional do PCdoB, o que deverá nortear a luta dos comunistas será a defesa constitucional do mandato da presidenta Dilma Rousseff; a defesa da Petrobras e da engenharia nacional; e o combate à corrupção, com o fim do financiamento de campanha por empresas.

Renato ainda explicou que “além destas três bandeiras, há também as premissas que estão na base do desenvolvimento, as quais têm por centro a retomada do crescimento sem nenhuma perda para o trabalhador e trabalhadora. Compromisso, inclusive, reafirmado por Dilma nesta última conversa com o PCdoB”.

“Nossa batalha é e sempre foi nas ruas. Por isso, nós devemos nos empenhar pelo êxito das manifestações marcadas para o dia 13 de março. Todo o Partido deve se envolver nessas manifestações, mobilizando suas bases e militância, convocando amigos e a sociedade em geral contra a marcha golpista”.

93 anos do PCdoB - Na oportunidade, o líder comunista também convocou a militância para os atos comemorativos do aniversário do PCdoB, que é comemorado no dia 25 de março.

“Essa data, para nós comunistas, têm uma sentido grandioso, significa a reafirmação de uma luta iniciada em 1922, de uma luta pela transformação social. Essa data reafirma a missão histórica do PCdoB com o Brasil”, finalizou.
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