25 abril 2016

Uma das bases da nacionalidade

Em memória de Guararapes
Aldo Rebelo, no portal Vermelho
Quando rememoramos grandes episódios da formação social brasileira, destaca-se como um dos precursores e mais marcantes a Primeira Batalha de Guararapes, de 19 de abril de 1648, em Pernambuco, quando derrotamos o poderoso exército da Holanda que invadira o Nordeste. Ali se formou uma das bases da nacionalidade, ainda no Brasil-Colônia, e começou a organização das Forças Armadas. Escolhida como marco fundador da Força Terrestre, a data é celebrada como Dia do Exército.
O Brasil herdou a grandeza daqueles antepassados e com ela busca consolidar uma Política de Defesa compatível com a herança, tanto em relação ao aspecto espiritual, forjado na abnegação e no patriotismo que guiaram a vida dos heróis de Guararapes, quanto em relação ao destino geopolítico do País. 
A valorização dessa tarefa histórica relaciona-se a dois grandes conjuntos de condições fundamentais para que a Defesa seja condizente com a geografia, a economia e as responsabilidades geopolíticas do Brasil. O primeiro desses conjuntos corresponde às condições materiais, aos meios indispensáveis para que as Forças Armadas cumpram sua missão constitucional com segurança. 
Marinha, Exército e Força Aérea só poderão proteger a Nação com os meios e equipamentos adequados e suficientes. E nossos militares só terão condições de dar a melhor resposta possível em uma situação de necessidade, se estiverem garantidos sua formação e permanente treinamento. 
O segundo conjunto é o das condições espirituais do exercício de nossa missão de Defesa, que motivam o soldado e lhe conferem o sentido de causa superior em nome da qual juram até o sacrifício da própria vida. Não podemos prescindir desse estímulo, dessa força indispensável para a Defesa Nacional. Precisamos continuar integrando civis e militares, respeitar continuamente a memória dos grandes defensores e construtores de nossa Nação e fazer da Defesa, cada vez mais, um compromisso prioritário para todo o Brasil.

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