08 agosto 2016

Abordagem multidisciplinar

Física para poetas
Diante das dificuldades enfrentadas pelo ensino de ciências de uma maneira geral, Adilson de Oliveira propõe uma abordagem interdisciplinar para a divulgação da física.
Ciência Hoje Online
(foto: adaptado de Stephenie Schukraft / Flickr / CC BY-NC 2.0)
Falar sobre física para as pessoas que não estão acostumadas com ela é uma das atividades acadêmicas que mais gosto de fazer. Sabe por quê? Quando digo a alguém que sou físico, muitas vezes recebo respostas do tipo “como você pode gostar de algo tão chato?”; “a física é muito complicada e somente pessoas muito inteligentes podem gostar disso!”; ou, ainda, “eu nunca consegui aprender nada de física… odeio a física!” Isso sempre me incomodou. Afinal de contas, a física, como outras ciências, é uma criação humana capaz de nos ajudar a compreender melhor o mundo ao nosso redor.
O ensino da física na educação básica sempre foi um grande desafio. Nos últimos anos, muitos esforços foram feitos por educadores e físicos com objetivo de ensiná-la desde das séries iniciais do ensino fundamental, no contexto do ensino de ciências. Porém, como disciplina regular, a física aparece no ensino médio, quando se torna “um terror” para muitos estudantes.
Nos meus cursos, procuro fazer também uma aproximação com elementos culturais como poesia, música e arte, entre outros. O desafio é sempre mostrar que a física pode ser fascinante.
Alguns dos temas que trabalho em “Física para poetas” são inspirados nos artigos publicados nesta coluna, pois o exercício mensal de escrever para Ciência Hoje traz ideias interessantes. Por exemplo, “A busca pela compreensão cósmica” é uma das aulas, em que apresento a evolução dos modelos que temos do universo. Começando pelas visões místicas e mitológicas e chegando até as modernas teorias cosmológicas, falo sobre a busca por responder questões sobre a origem do universo e, consequentemente, a nossa origem. Esse caminho é muito importante para compreendermos o nosso lugar no mundo e na história. Destaco, principalmente, que esse conhecimento foi construído por diversos atores e questões como a própria escuridão da noite trazem respostas surpreendentes (veja a coluna “As escuras noites de inverno”). Leia mais http://migre.me/uAY7X

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