04 abril 2017

Conjuntura local

Movimentos precipitados

Pesquisa do Instituto Uninassau divulgada no último fim de semana, que assinala baixíssimo índice de aprovação do governo Paulo Câmara e a manutenção potencial da força eleitoral de Lula em Pernambuco, parece provocar assanhamento em parcela das forças políticas em presença.

Mas é cedo ainda para considerar o cenário pré-eleitoral. Até o início de 2018, muitas variáveis se apresentarão.

Primeiro, um fator preponderante no desenho do futuro pleito – o desempenho do governo estadual – certamente não sofrerá números tão negativos nas pesquisas. 

Paulo Câmara amarga as circunstâncias adversas da crise que o País atravessa e do ajuste fiscal que ele mesmo fez, nos dois primeiros anos de sua gestão, como pré-requisito da governança em tempo de absurda restrição financeira.

Agiu como um gestor responsável, com os pés no chão; e com visão de futuro, acreditando poder consumar o essencial de sua obra de governo a partir daí.

Estou entre os que acreditam que alcançará êxito.

Demais, o conturbado processo político nacional coloca no front todas as demais forças políticas que almejam suplantar o governador no próximo pleito. Ninguém pode estar seguro de nada. A instabilidade é a regra. O ambiente social e político futuro é imprevisível.


Desse modo, qualquer conjectura feita agora terá um quê de relatividade, como os próprios números das pesquisas.  

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