01 maio 2018

Poesia sempre

Primeiro de Maio
Adalberto Monteiro

Nesta manhã de Primeiro de Maio, 
Não há por que invejar o sol.
Éramos algo sem nenhuma importância coletiva, 
Indivíduos, nada mais. 
Nos transformamos num gigante coração 
A marchar pelas avenidas. 
Nossas reivindicações eram apenas pedidos, 
Menos do que isso, gemidos, 
Aguardando audiências e despachos.
Agora a voz de cada um faz parte 
De um canto cantado por um coral de milhares. 
Não somos indivíduos nem multidão, 
Somos um povo unido.

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